Café com o Sensei

Café com o Sensei

Pensamentos e comentários do Sensei Jorge Kishikawa

02-jan-2013

Palavras Iniciais


Shin nen Akemashite Omedeto Gozaimasu
(Parabenizo-o pela sua boa entrada no ano novo que se inicia)

Antes de qualquer palavra, externo meus agradecimentos a todos os que me enviaram os orei (votos de Boas Festas e Feliz Ano Novo).
Tenho-os anotados um a um no meu coração.

Bem, fechamos o ano de 2012 com êxito, paz interior e a alma lavada.
Alguem comparou ao Shangri-la ( CS - 21 dez - Gashuku 2 - Shangri-la ) .
"Shangri-la".
Palavra pouco conhecida entre os jovens e por esta razao, tomo a liberdade de lhe explicar.

Shangri-la, na realidade, foi o cenário de um dos primeiros filmes que vi em minha vida: "Lost Horizon", ou "Horizonte Perdido", em 1973.

Um avião cai nas proximidades do Himalaia em meio à neve e os tripulantes acabam encontrando um lugar onde a juventude é eterna e a felicidade plena.


Nos primeiros dias, tudo é fascinante. Tudo é maravilhoso em Shangri-La. Aqueles que ali residem já descobriram que as coisas mundanas não levam a lugar nenhum e entendem que procurar o lado espiritual e contemplativo é o que os levará à "juventude eterna e felicidade plena".

Depois de algum tempo, porém, alguns dos tripulantes começam a ficar enfastiados com a calmaria e "monotonia" e procuram, por todos os meios, voltar à "civilização". Saudades do agito, da correria da "sociedade".

Tem de correr atrás do dinheiro, do diploma, fama e todas as outras coisas mundanas para preencher o vazio dos seus corações...


Eis que conseguem sair de Shangri-La. E aí entra a parte que mais ficou marcada em minha memória, e que você há de concordar.

Os fugitivos, aliviados em estar no mundo além de Shangri-La, se deparam, é obvio, com a neve e o frio: em questão de segundos, seus rostos ficam desfigurados, rugas e cabelos brancos invadem suas fisionomias como resultado de todos os anos que se passaram e que eles não perceberam enquanto estiveram em Shangri-La, mas que agora cobravam pela peripécia.

Por fim, claro, só cadáveres em meio à neve. Pó...

E aos que ficaram em Shangri-La, 108 anos de vida...

Para quem não ainda não assistiu, vale a pena ver e talvez sirva de sinal para não sucumbir no Caminho do Samurai.

O certo é que está ao alcance de todos a "juventude eterna e a felicidade plena"... basta ter olhos para ver. E vontade para conseguir. E é com esse sentimento que espero em 2013 poder continuar a levar o saber e o conhecimento a aqueles que não querem perder o seu tempo e, por assim dizer, querem ser jovens e felizes para sempre. (mesmo criando antipatia daqueles que fazem suas “peripécias”).

Em 2013, o Niten, esse “Shangri-la” , completa 20 anos de história. Convoco a todos, nesse ano importante para todos nós, a solidificar o Caminho do Samurai.

Banzai (10.000 anos de vida) a todos!



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de 28 de dezembro 2012

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