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Azuizinhos

por Israel Carbone - RJ/Rio de Janeiro - 06-jun-2009

“Quando a aula acabou, me lembro que estava muito feliz e percebi que aquilo seria essencial para mim, ainda mais em ano de vestibular. Saí de lá com o espírito um pouco mais forte.”


Israel Carbone
Conheci o Niten pesquisando sobre Bushido na Internet. Na época nada pude fazer a respeito, pois eu tinha por volta de 13 anos de idade e as unidades eram muito longe de casa. Meus pais não deixaram eu praticar por causa da distância e da violência na cidade, fatores que pesaram muito na decisão deles. Sendo assim, "esperei" ficar mais velho. Aos 18 anos, estava em nossa casa de férias em Araras, Petrópolis, quando decidi que deveria voltar a tocar no mesmo assunto de anos atrás.

Peguei o ônibus de Petrópolis para o Rio e fui assistir a uma aula na unidade de Botafogo. Levei meu amigo Raphael junto comigo, afinal nós dois sempre lemos e pesquisamos muito sobre Bushido. Um detalhe importante era que o Raphael estudava na mesma sala de um dos sempais (sempai Marcos Menezes). Quando chegamos ao local, estava havendo um workshop sobre o filme “O Último Samurai”. Chegada a hora do treino, falamos com Marcos e nos sentamos para assistí-lo.

Sempre me lembro de quando fui sentar para assistir e um dos "azuizinhos" veio em minha direção e me chamou para fazer uma aula. No início fiquei um pouco assustado com todos aqueles kiais, com a postura de todos no dojo, com a seriedade. Senti um espírito muito forte, uma força muito grande. Já havia feito outras artes marciais, mas não senti essa força em nenhuma delas. Era uma sensação estranha, dava medo, mas ao mesmo tempo me sentia atraído por tudo aquilo.

Fiz o treino e gostei muito, até ganhei um torneio virtual para principiantes. Quando a aula acabou, me lembro que estava muito feliz e percebi que aquilo seria essencial para mim, ainda mais em ano de vestibular. Saí de lá com o espírito um pouco mais forte. Não sei se isso acontece com todos, mas parece que ao querer fazer uma aula, mesmo sendo experimental, surge uma barreira na sua frente.

Bem, se não fosse pelo empurrão daquele "azulzinho" que veio me chamar pra fazer o treino, acho que hoje eu não estaria no Niten.

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